As argilas resultam da desagregação de rochas feldspáticas, seja por ataque químico, como, por exemplo, pela água ou ácido carbónico, ou ataque físico, como a erosão ou vulcanismo. Estes processos originam a fragmentação em partículas muito pequenas: os minerais. As argilas são então minerais que apresentam tamanho inferior a dois micrómetros de uma rocha (milésima parte do milímetro).
Desde as civilizações mais antigas, como a egípcia, a grega, a romana, o ser humano tem vindo a usufruir das propriedades das argilas, pois foram uma das primeiras formas de medicina natural, usadas como medicamento, especialmente no tratamento de feridas, tendo-se tornado, mais recentemente, num excelente aliado nos tratamentos estéticos e terapêuticos.
Os componentes presentes em cada tipo de argila conferem-lhes propriedades terapêuticas e aplicações diversas e são também responsáveis pela sua cor. A qualidade, bem como as composições das argilas, dependem da região de onde são extraídas. A concentração dos minerais presentes na composição de cada argila é o que define a sua tipologia.
Existem vários tipos de argila, com composições de minerais diferentes entre si, e cada uma é indicada para finalidades específicas. É possível encontrar argila verde, branca, vermelha, amarela, rosa, preta, roxa, cinza, castanha, etc.. Dependendo da finalidade, umas serão mais adequadas do que outras. Nesse sentido, não existe um uso certo ou errado na pele, pois vai depender do tipo de pele e do objetivo de cada pessoa.
Por serem produtos naturais e puros, as argilas não degradam o meio ambiente.
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